Nosso País é fonte de inspiração e é tão bom quanto qualquer outro – mas não há nenhum igual

Em algumas conversas entre amigos, não raro falamos sobre o Brasil e outros países, quase numa comparação depreciativa. Não raro, ainda, chegar à seguinte questão: você se mudaria para o exterior?

Minha resposta foi, e sempre será, não. Em absoluto.

Admiro outros países, sobretudo os do Continente Americano e, também, alguns da Europa e da Ásia. A admiração, porém, fica só no papel como um reles turista ou apenas um interessado pelas diversidades culturais, como é o caso da indiana com suas nuances e cores sociais.

Penso que o Brasil seja fonte inesgotável de orgulho. Tem tudo aqui, não é?

Tem problemas também, claro, mas qual país não tem?

Não existe casa perfeita, quiçá país perfeito. Posso até “estar olhando” sob um ponto de vista privilegiado, pois, graças a muito esforço e dedicação, meus pais puderam proporcionar vida digna para minhas irmãs e eu – sei que tem milhares de pessoas esforçadas que não conseguiram alçar voos justos…

… e, talvez, a vida não seja lá muito justa afinal de contas.

O Brasil tem natureza exuberante, um povo em sua maioria cordial e caloroso. Também tem diferentes culturas de estado para estado e até entre cidades e bairros. Temos dialetos próprios indo de mano, bah, bixcoito e oxi ,mas também tem diferenças quando falamos em clima: Sul igual frio, Norte igual calor. Há praias de águas quentes e geladas. Há lugares com pessoas simples, outros em que há um rei para cada casa. Há riqueza e pobreza. Tudo junto e misturado.

Todo esse contexto, e lógico que estou resumindo de forma porca o nosso país, é fonte de inspiração para histórias. Cada cenário do meu primeiro livro foi feito a partir de um local real, e cada personagem é decorrente de alguém que existe, sendo genuinamente brasileiro.

Quando falo em riqueza no Brasil, sobretudo a literária, gosto de citar as emblemáticas histórias de Daniel Galera, que retrata desde a vida moderna de um casal carioca até a introspecção de um neto em busca de seu avô em Santa Catarina. O que dizer também de Carrascoza, que exprime seu dom inigualável para falar de amores familiares e a sua relação com o meio em que vivem? E Socorro Acioli, então? Há muitos, muitos outros escritores que bebem uma fonte incrível de referências para dar vida aos seus personagens.

E você, é também um apaixonado pelo Brasil assim como eu, que me inspiro para escrever linhas e linhas, ainda que tortas?

Se chegou até aqui, que tal conferir meu primeiro livro publicado, que traz um pouco do retrato de lugares que existem de verdade em São Paulo? Tente descobrir quais são e conte aqui ou no Instagram.

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