A vida real imita a arte e a arte imita a vida real
Há dois temas que senti muita falta nos primeiros anos escolares: matéria relacionada a educação financeira – hoje quase todas as escolas já têm, pelo bem do futuro – e educação, ou algo parecido, sobre saúde emocional. SAÚDE EMOCIONAL. Pode parecer piegas a alguns, mas não somos educados para aprender a lidar com as frustrações; não digo evitá-las, mas, sim, reunir mecanismos para o enfrentamento.
Claro, a vida ensina aos poucos como combater frustrações e não há como ter um modelo unitizado que possa ajudar crianças, depois os jovens e, enfim, os adultos, a lidarem com suas frustrações. Que fique claro: não é ter tudo o que se quer a fim de impedir frustrações, mas construir boa saúde mental para entender que em poucos momentos ganhamos, mas, em muito maior grau, perdemos.
A vida ensina.
Apesar dos pesares, hoje saúde mental é pauta levada a sério por diferentes empresas, mesmo que vejamos caminhões de demissões por burnout, depressão e outros diagnósticos. Na escola, crianças introspectivas que antes eram vistas como estranhas – e outras tantas sofrerem bullying – já têm sido melhor amparadas, mas ainda há muito a ser feito. O caminho é longo e não tem fim.
Embora poucos admitam, términos de relacionamento podem, sim, causar graves danos e gerar ondas de frustrações. Há quem deixe de comer e, se houvesse algum indicador de suicídio, seguramente teríamos números assombrosos atrelados a fins de relacionamento. Nem entrarei na pauta de feminicídio, que tem sido ponto sensível pelo mundo, sobretudo no Brasil.
E por que meu livro é relevante neste sentido?
Por abordar frustrações.
Na história de Ellen, fica evidente que temos personagens com pensamentos e comportamentos diferentes; temos a segurança de um e a insegurança do outro. Um olhar provavelmente nem tão atento para a trama poderá esquadrinhar que a saúde mental, ou a falta dela, pode nos levar a ações impensadas em virtude das frustrações, sejam elas amorosas ou não.
Não quero dar spoiler, pois isso jogaria contra meu próprio trabalho, mas se você enfrenta luto por alguma decepção amorosa, que tal conferir a história de Vicenzo e Ellen? É uma trama que pode acontecer aos montes por aí, na vida real, como aconteceu a mim. A história é muito sobre mim, é muito sobre qualquer outra pessoa.
Se quer conferir um trecho do primeiro capítulo, acesse o artigo Quem é Ellen?. Nesse link você pode solicitar, inclusive, a compra do livro.
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