Conheça minha história
Sou escritor e profissional de comunicação e lancei meu primeiro livro em 2023. Antes, participei de coletâneas de terror quando ainda engatinhava na escrita. E, claro, pai de uma duplinha que é a minha vida.

Uma jornada como a de qualquer herói
Sempre fui muito sonhador. Já ouvi dizer que sonhar não nos leva a lugar algum. Ledo engano. Acredito naqueles que sustentam a tese de que sonhar impulsiona a vida e traz bem-estar. Sonhar com os pés nos chãos, mas, às vezes, sonhar como se não existisse o mundo real. Quando bem novinho, sei lá… acho que por volta dos seis anos, ou até antes, criava histórias na cabeça, de príncipes e princesas. Deixei de lado muitas vezes a atenção às aulas só para imaginar histórias.
Lá pelos oito ou nove anos, participei de uma espécie de concurso para leitores. Precisava ler um texto e tentar errar o menos possível. Não cheguei à final, mas o gosto pela leitura estava no início. Recordo, ainda, que dois anos depois, já na antiga quarta série, adorava ir à biblioteca da escola para pegar algumas obras emprestadas. Entre elas, “O Planeta Lilás”, “O Ônibus Musical” e “Era Uma Vez Um Pirata.
Mudei de escola entre a quarta e quinta série. Nesse período, meu lado introvertido aflorou. A princesa que sempre sonhei ficou lá no reino distante e experimentei anos de escuridão. Mas nunca, nunca deixei de lado experimentar histórias.
Jornada real e propósito de vida
Na vida adulta, comecei a trabalhar para custear minhas próprias coisas. Com dinheiro em mãos, realizei sonhos materiais e focados no entretenimento, entre eles tocar bateria. A bateria, ou qualquer outro instrumento musical, também é um meio de vivenciar histórias narradas de outra maneira.
Com a música, voltei a sonhar.
Enquanto pensava em bateria, música e tudo o que um pós-adolescente pleiteia, passei a ter contato com os livros escritos por Stephen King. Nessa época, mais ou menos no início da segunda década de existência, havia devorado vários filmes adaptados de suas obras, mas ter contato direto com a densidade de sua escrita me levou a ampliar horizontes, ainda que todos ficassem circunscritos a Stephen King.
Tentando ser um Stephen King brasileiro – quanta pretensão! -, participei de duas antologias de contos, mas sei que os contos ficaram horroroso, embora, na época, os tenha achado o máximo. Foi divertido!
Nesse meio tempo casei, tive filhos, afastei-me dos livros e acumulei dois empregos. Apesar do longo hiato, criar histórias e ler nunca morreram. Nunca considerei isso.
Entre as andanças de ônibus pela cidade, da casa ao trabalho e do trabalho para casa, encontrei no Kindle uma saída acessível para voltar a ler com gosto. Arrisquei outros autores além de Stephen King, embora nunca o tenha abandonado. Passei a ler Arthur C. Clarke, Iain Reid, Salman Rushdie, João Anzanello Carrascoza, Aravind Adiga, Raphael Montes, Daniel Galera e muitos e muitos outros. A lista é imensa.
Motivado pelo maior amor entre homem e mulher que senti na vida, dei luz à Ellen. Foi sofrido por ter sido um relacionamento saudável, mas devemos entender, com inteligência emocional, que a vida é cercada de ciclos, uns curtos, outros bem longos.
Continuo sonhando histórias e assim continuarei até o fim da vida. Este é o meu propósito.
Acredito que todos nós, de maneiras particulares, somos bons contadores de histórias. Nem sempre haverá grande volume de apreciadores, mas, em algum momento, sempre haverá pessoas que se identifiquem com você.
E se você deseja conhecer a primeira história que publiquei, confira o livro Ellen, lançado pela Giostri em outubro de 2023.
Agora que você já sabe um pouco mais da minha história, aproveite para ler os conteúdos que publico em primeira mão, no blog.

“Acredito que todos nós, de maneiras particulares, somos bons contadores de histórias.”
— Luiz Erdei